
A solidão me aflige,
me amedronta, insiste,
me rodeia, me aprisiona.
Tira minhas possibilidades
de ser onda, de ser vento.
Ver teus olhos azuis
talvez me encorajasse
a continuar...vendo...
Contudo, tudo
se faz tão improvável,
e, cotidianamente,
admito as provas
de minha cegueira,
fraqueza e imperfeição.
Não quero ser só, mas
não sei abrir o coração
Não sei chorar,
não sei viver,
não sei amar...
Bruna Ross
2 comentários:
Lindo como vc sabe expressar coisas tão reais...
bjks!
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As coisas da vida, mesmo que perseguidas
Têm, com certeza, muito de eventuais
As coisas boas, quisera ter o poder de tê-las servidas
Comprendo que a um ser terreno seria dom demais
Então, apenas tenho essa frustração em mim retida
Que seus dias sejam guiados por estrelas angelicais.
**C.R.
Abrão
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Trevo retornou das trevas!!!
=)
* "tira minhas possibilidades de ser onda, de ser vento"
Gosto dessa poetisa que evolui. É o meu poema preferido até agora...
Beijos!
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