15 novembro 2008

Julho


Cielo

A lua permanece entre as nuvens...

Eu penso em outra língua
que já é quase minha
E é tão natural chorar,
quando ouço tua voz...
Tua boca me faz cantar
Repetindo tudo o que li
Em algum livro-lugar
Sou assim tão mosaico que me assusto
Queria de novo, queria...
Tu, que não pertences a mundo nenhum,
me assusta como tens olhos tão azuis
e sinceros como a lua escondida
Te encontrei na minha vida
em um dia de julho, que é frio,
e não sou mais tão infeliz...

Bruna Rossi