A solidão me aflige,me amedronta, insiste, me rodeia, me aprisiona.Tira minhas possibilidadesde ser onda, de ser vento.
Ver teus olhos azuistalvez me encorajassea continuar...vendo...Contudo, tudose faz tão improvável,e, cotidianamente, admito as provasde minha cegueira, fraqueza e imperfeição.Não quero ser só, masnão sei abrir o coraçãoNão sei chorar, não sei viver, não sei amar...
Bruna Ross